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Sistema solar on grid: entenda como funciona e quanto custa

Atualizado: 20 de out. de 2022

O sistema on grid é uma das melhores opções para quem quer economizar na conta de energia sem investir muito em infraestrutura. Saiba o que é o sistema solar on grid, como ele funciona e quanto custa ter um em sua casa ou empresa


Painéis solares de sistema on grid projetado e instalado pela NeoElectric em Porto Feliz-SP
Painéis solares de sistema on grid projetado e instalado pela NeoElectric em Porto Feliz-SP.

O sistema de energia solar on grid é uma das melhores opções para quem economizar na conta de luz sem ter que fazer um grande investimento em infraestrutura para geração de energia.


Quer saber por que essa modalidade é uma das mais procuradas no mundo?


Veja abaixo o que é o sistema on grid, como ele funciona, como instalá-lo e homologá-lo e quanto custa para ter um em sua casa ou empresa:


O que é sistema on grid?


O sistema fotovoltaico on grid, também chamado de grid tie, é um sistema de geração de energia solar conectado à rede convencional de distribuição de energia elétrica da sua região.


Ele utiliza um conjunto de equipamentos, como painéis solares e inversores, para captar e transformar a radiação do sol em energia elétrica e “lançá-la” na rede da sua região.


Essa modalidade de geração de energia solar combina a tecnologia dos painéis solares com a infraestrutura existente e segura de distribuição de energia elétrica.


Graças a essa facilidade, não é necessário ter baterias para o armazenamento da energia gerada, como ocorre no sistema off grid, o que encarece bastante o investimento.


Diferença entre sistema on grid e off grid


O sistema on grid funciona para quem já possui acesso à energia elétrica através de uma distribuidora, como a Enel em São Paulo ou a Cemig em Minas Gerais. A ideia deste modelo é instalar painéis para gerar energia para consumo próprio, mas continuar ligado à rede que abastece a sua região.


Já o sistema off grid, também chamado de sistema isolado ou autônomo, é a opção mais adequada caso você more em um local remoto sem acesso à energia elétrica, especialmente ilhas ou propriedades rurais.


Além dos painéis solares e inversores, o sistema off grid precisa de baterias para seu funcionamento. Essas baterias fazem o papel que a distribuidora de energia faria ao armazenar a energia gerada durante o dia para uso posterior. Elas são a única forma de ter energia à noite, por exemplo.


Outra solução seria ter um sistema híbrido – embora conectado à rede, com backup de baterias para utilizar se necessário.


Como funciona o sistema solar on grid?


A energia solar fotovoltaica é a conversão da radiação solar em energia elétrica através de placas solares, também chamadas de módulos fotovoltaicos.


Outro componente essencial para o funcionamento do sistema é o inversor – é esse equipamento que adapta a corrente elétrica gerada pelas placas a fim de que possa ser utilizada pelos aparelhos do seu estabelecimento.


Normalmente, durante o dia, as placas solares produzem mais energia do que você utiliza nesse período.


No sistema on grid, essa energia excedente é injetada na rede elétrica convencional enquanto você acumula créditos equivalentes na sua conta de luz, que podem ser utilizados em até 60 meses (5 anos).



Por isso, o último elemento necessário para o funcionamento do sistema on grid é o relógio de luz bidirecional – ele serve para medir tanto a entrada quanto a saída de energia em seu estabelecimento, ou seja, quanta energia você usou e quanta energia devolveu para a rede, considerando a produção dos seus painéis. Essa modalidade de geração de energia é chamada de geração distribuída.


É graças aos créditos de energia que a economia na conta pode ser tão grande, alcançando até 95% - uma vez que você pode produzir mais do que consome, só precisa pagar a taxa mínima de conexão à rede, além de eventuais taxas de iluminação pública.


Outro benefício é que esses créditos podem ser utilizados em outro imóvel, desde que esteja registrado sob o mesmo CPF ou CNPJ e localizado na mesma área de atuação da concessionária.


A desvantagem fica por conta da dependência da distribuição da rede no caso de falta de energia – se você não tiver um gerador a combustão, terá que esperar a energia voltar na sua região como todo mundo.


Vale ainda mencionar que a atividade dos painéis solares é monitorada constantemente, e você pode consultar os dados do seu inversor através de um aplicativo no seu celular.


Com esse acompanhamento, você sabe quanta energia está gerando por período, em média, e percebe se houver, por exemplo, algum tipo de oscilação inesperada na produção de energia.

Quadro que descreve como funciona um sistema on grid de geração de energia solar
Como funciona um sistema on grid de geração de energia solar

Como dimensionar e instalar um sistema com painéis solares on grid


Tanto o projeto quanto a instalação do sistema fotovoltaico on grid devem ser feitos por uma equipe de especialistas.


Uma empresa experiente será capaz não só de dimensioná-lo corretamente, mas de garantir que o processo todo, da homologação à instalação dos painéis, ocorra sem falhas ou prejuízos para o cliente.


Para dimensionar o sistema, por exemplo, é preciso levar em conta uma série de fatores, como o local onde os módulos serão instalados (espaço disponível no terreno ou telhado, tipo de telhado, sombreamento); incidência solar da região (índice solarimétrico da área); demanda do cliente (perfil de consumo de eletricidade, tarifa atualmente paga) etc.


Muitas variantes influenciam no preço do sistema solar, até o tipo de estrutura de fixação das placas. Ao levar em conta todos esses dados, é possível desenhar um projeto com o melhor custo-benefício para o cliente, que atenda perfeitamente as suas necessidades.



Uma dica importante é procurar saber não apenas o custo de cada material envolvido, mas também a procedência do fabricante. Painel solar não é tudo a mesma coisa: eles podem ser de primeira, segunda ou terceira linha, uma classificação conhecida como TIER 1, 2 ou 3, feita pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF).


Com a popularização da energia solar, surgiram muitas soluções fotovoltaicas no mercado, nem sempre confiáveis. Essa categorização tem o intuito de avaliar o desempenho dos fabricantes em termos de reputação e capacidade de honrar com seus compromissos.


O TIER 1 é o nível máximo de excelência, o que significa que o fabricante não só está no mercado há mais de 5 anos, como tem controle sobre toda a fabricação do módulo em sua planta, com um alto grau de automatização e integração, além de investir fortemente em Pesquisa e Desenvolvimento, entre outras coisas.


Bons profissionais saberão auxiliá-lo nas escolhas. Com especialistas por trás do projeto, você assegura a maior economia, qualidade e durabilidade para o sistema como um todo.


Infelizmente, os erros podem sair muito mais caros a longo prazo – um projeto mal dimensionado pode fazer você gastar mais do que precisa, uma instalação ruim pode levar à perda da garantia dos equipamentos, a falta de assistência na homologação pode te fazer perder muito tempo e assim por diante.



Como homologar um sistema solar on grid


A homologação é uma burocracia necessária para que você troque sua conta de luz pela geração própria e comece, de fato, a economizar.


Esse processo não pode ser feito por conta própria, ou seja, sem a ajuda de uma empresa especializada, porque ele exige a apresentação de um projeto com documentos específicos, como uma ART (anotação de responsabilidade técnica).


A empresa escolhida deve ajudá-lo em todos os passos da homologação. Geralmente, funciona da seguinte maneira:

  • 1º PASSO: solicitação do “parecer de acesso”, ou seja, um pedido de conexão do seu sistema fotovoltaico à sua concessionária de energia. Essa etapa envolve enviar o projeto do sistema para análise.

  • 2º PASSO: nesse meio tempo, o sistema pode ser instalado. Leva-se em média 15 dias para a concessionária responder o parecer, momento no qual você pode solicitar a vistoria do sistema. Vale notar ainda que, após o envio do parecer, há um prazo máximo de 120 dias para fazer esse pedido.

  • 3º PASSO: em até 7 dias após a solicitação de vistoria, um técnico visita o seu estabelecimento e encaminha um relatório do sistema à concessionária.

  • 4º PASSO: em até 7 dias após a visita do técnico, se o relatório for aprovado, a concessionária faz uma nova vistoria na qual troca o seu relógio de luz por um medidor bidirecional - essa instalação é gratuita. Caso o projeto seja reprovado, no entanto, há um novo prazo para a adequação do sistema e uma segunda solicitação de vistoria.

Como é possível perceber, com uma equipe comprometida e experiente, em duas semanas você pode ter um sistema de qualidade funcionando e legalizado.


Já se os documentos protocolados não estiverem adequados, a homologação pode ser reprovada e você terá que esperar muito mais para poder gerar sua própria energia, apesar de já ter feito o investimento.


Fora os demais riscos em ter um projeto e uma instalação ruins, já mencionados acima. Um projeto subdimensionado, por exemplo, não irá atender sua demanda, fazendo com que você ainda tenha que pagar uma conta significativa de energia. Um superdimensionado, por outro lado, vai gerar custos desnecessários.


Já a má instalação pode levar à queima de equipamentos, além, é claro, de uma perda de eficácia na geração de energia. Não adianta economizar na contratação de uma equipe menos qualificada e depois acabar gastando mais por ficar meses com baixa produção de energia ou por perder a garantia dos equipamentos.


Tendo em vista que a vida útil do equipamento é longa (acima de 25 anos), o relacionamento que você terá com a empresa de instalação pode ser também. Por esse motivo, é muito importante avaliar o seu porte e confiabilidade – imagine fazer negócios com uma empresa que daqui a dois anos não exista mais?


Quanto custa um sistema on grid?


Já falamos aqui que não adianta apenas pesquisar o custo das placas solares. O preço de um sistema on grid varia bastante de acordo com sua necessidade de energia, o índice de radiação solar da sua região e suas escolhas de fabricante, estrutura para fixação da placa e profissionais responsáveis pelo projeto e instalação.


No geral, no entanto, um projeto personalizado, feito com equipamentos de primeira linha e instalado e homologado por profissionais competentes costuma sair a partir de R$ 20 mil.


Para dar uma noção melhor deste investimento, vamos utilizar dois exemplos diferentes, de uma residência e de uma empresa.


Uma casa na região de Campinas-SP que gasta em média R$ 1.300 por mês com energia pode economizar até 95% deste valor com a instalação de 22 placas, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 54 mil. O retorno financeiro do investimento aconteceria dentro de cerca de 3 anos.



Já uma empresa de Barueri-SP com uma conta de energia de cerca de R$ 10.000 pode chegar a uma economia de 95% com a instalação de 175 placas, com um custo de aproximadamente R$ 410 mil, e um retorno total do investimento em até 3 anos e meio.

Está em busca de um sistema de energia solar on grid de qualidade? Fale conosco ou peça um orçamento sem compromisso! Será um prazer atendê-lo e ajudá-lo a economizar na conta de luz com segurança e qualidade.

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