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Como ter um sistema de energia fotovoltaica em sua residência

Saiba como funciona o projeto e a instalação de um sistema de energia solar residencial e decida se vale a pena ter energia fotovoltaica em sua casa


Projeto de sistema de energia solar residencial feito pela NeoElectric com placas instaladas no telhado de uma casa de Sorocaba (SP.)
Projeto de sistema de energia solar residencial feito pela NeoElectric com placas instaladas no telhado de uma casa de Sorocaba (SP.)

O Brasil tem uma das contas de luz mais caras do mundo – chegamos ao segundo lugar do ranking recentemente, de acordo com um estudo da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). Nos últimos cinco anos, o custo da energia elétrica no Brasil aumentou em 47%.


Esse fato, aliado à popularização da energia solar e ao aumento de incentivos como linhas de financiamento, tem levado muitos a considerarem a instalação de um sistema fotovoltaico residencial.


Mas será que vale a pena? O que é preciso fazer para ter geração própria e economizar na conta? Quanto de fato custa um projeto de energia solar para sua casa?


Saiba o que é e como funciona um sistema de energia solar residencial, conheça o custo de instalação seguindo todas as leis vigentes e descubra se ter geração própria vale a pena para você:


O que é e como funciona um sistema de energia solar residencial


A energia solar fotovoltaica é a conversão da luz solar em energia elétrica através de placas solares.


Além das placas, outro componente essencial para o funcionamento do sistema fotovoltaico é o inversor, um equipamento que adapta a corrente elétrica gerada a fim de que possa ser distribuída, utilizada ou armazenada em sua casa.


Apesar de precisar do sol para gerar energia, as placas solares residenciais continuam funcionando mesmo quando o dia está nublado. O ideal é que elas aproveitem ao máximo a incidência de radiação solar, mesmo que indireta, motivo pelo qual são frequentemente instaladas em telhados.


Então, para ter um sistema destes em sua residência e gerar sua própria energia, tudo que você precisa é de placas solares, inversores e estruturas de fixação? Não. Essa é só a primeira parte – a segunda vai depender do tipo de energia solar que você decidir gerar.


Tipos de energia fotovoltaica residencial


Existem três tipos de energia solar residencial: on grid, off grid ou híbrido.


O primeiro modelo é o mais utilizado: neste tipo de sistema, você instala placas solares para gerar a própria energia, mas continua ligado à rede da concessionária que abastece a sua região. Ao utilizar a infraestrutura existente para a distribuição, você não precisa de baterias para armazenar a energia gerada.


Já no sistema off grid, também chamado de sistema isolado ou autônomo, você não fica conectado à nenhuma infraestrutura de distribuição, de maneira que precisa das baterias para armazenamento da energia produzida – essa é a única forma de ter luz à noite ou em horários nos quais a produção for baixa, por exemplo.


Por fim, no modelo híbrido, você continua conectado à rede, mas pode ter também baterias para backup.


Sistema on grid: por que esse é o modelo mais utilizado?


Você já deve ter ouvido falar que a energia solar permite uma economia de até 95% na conta de luz. Isso acontece quando você instala um sistema on grid, que permite a geração própria sem gastos altos com infraestrutura.


As baterias, usadas nas modalidades off grid ou híbrido, encarecem o sistema e tornam seu custo-benefício menos atrativo. Por isso, elas são mais recomendadas para quem tem dificuldade de acesso a concessionárias, como áreas rurais e ilhas.


No modelo on grid, você não precisa do armazenamento de energia solar porque qualquer excedente gerado é “injetado” na rede da concessionária enquanto você acumula créditos equivalentes na sua conta, que podem ser utilizados em até 5 anos.

Infográfico que explica como funciona um sistema de energia fotovoltaica on grid: as placas captam a luz do sol, o inversor a transforma em energia elétrica, o consumo de energia da propriedade é medido e o que não foi usado é injetado na rede da concessionária, virando créditos na sua conta de luz. Saiba mais nesse artigo da NeoElectric.

Esse sistema de compensação de créditos é chamado de “geração distribuída”, um segmento do setor elétrico regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela nova Lei 14.300, promulgada em janeiro de 2022.


É essa a razão pela qual a economia na conta é tão grande - uma vez que você pode produzir mais do que consome e utilizar o excedente quando quiser, só precisa pagar a taxa mínima de conexão à rede, além de eventuais taxas de iluminação pública. Mas isso só vale para quem instalar um sistema solar deste tipo até o final deste ano – saiba mais aqui.


A única desvantagem fica por conta da dependência da distribuição da rede no caso da falta de energia – se você não tiver um gerador a combustão, terá que esperar a energia voltar na sua região como todo mundo.


Custo da energia solar residencial: qual o valor para instalar energia fotovoltaica?


Grosso modo, um projeto personalizado para sua casa com equipamentos de primeira linha e instalado por profissionais experientes costuma sair a partir de R$ 20 mil. A vida útil deste sistema é de cerca de 25 anos, necessitando de pouca manutenção ao longo do tempo.


O chamado “kit de energia solar” – os painéis, inversores, cabos, conectores, estruturas de fixação – compõe apenas uma parte do valor do sistema, conforme explicamos acima.


A outra parte vem do serviço desempenhado por uma empresa especialista, que inclui projeto, instalação e homologação do sistema junto à concessionária (sem essa parte burocrática, você não receberá créditos por injetar energia na rede).


Infelizmente, é muito difícil fazer orçamentos genéricos. Por exemplo, não é possível estimar um preço médio por watts de potência instalada porque esse valor pode variar enormemente de acordo com sua necessidade de energia, com o índice de radiação solar da sua região, com as suas escolhas de profissionais e até com o tipo de estrutura de fixação – algumas são mais difíceis de instalar que outras.



Outro motivo pelo qual é difícil separar o preço de placas solares, do projeto, da instalação e da homologação vem do fato de que as empresas mais sérias e experientes vendem apenas o conjunto completo, a fim de garantir a máxima qualidade ao longo de todo o processo.


Jamais “compre” um projeto com ART sem que o profissional acompanhe a obra, por exemplo – além de ser antiético, isso pode levar a erros graves no seu sistema.


Na melhor das hipóteses, você pode acabar submetendo a documentação errada junto a concessionária, tendo que refazer protocolos e atrasar sua economia. Na pior, pode perder a garantia de equipamentos por má instalação, sofrer risco de incêndio ou ficar com um sistema mal dimensionado com geração de energia ineficiente.


Para ter uma noção maior dos custos totais, no entanto, considere que o valor do sistema fotovoltaico equivale geralmente a três a cinco anos do valor da sua conta de luz, um prazo comum para o retorno do investimento. Ou seja, se a sua conta de luz é de R$ 500 por mês, o investimento sairia por até cerca de R$ 50 mil, com duas décadas de economia significativa pela frente ainda.


Projeto de energia solar residencial: como fazer


O projeto com ART (anotação de responsabilidade técnica) para instalação e execução não é uma mera obrigação para homologar o seu sistema junto à concessionária; é essencial para ter geração de energia eficiente e de qualidade.


O ideal é que o processo todo seja acompanhado por profissionais como eletricistas ou engenheiros treinados que sigam as normas da ANEEL, como a Resolução Normativa nº 482/2012, e que tenham ampla experiência com sistemas fotovoltaicos.


Os riscos de fazer o projeto ou a instalação do sistema com qualquer empresa não são baixos. Imagine que um projeto subdimensionado não irá atender sua demanda, fazendo com que você ainda tenha que pagar uma conta significativa de energia. Um superdimensionado, por outro lado, vai gerar custos desnecessários.


a má instalação pode levar à queima de equipamentos, além, é claro, de uma perda de eficácia na geração de energia. Não adianta economizar na contratação de uma equipe menos qualificada e depois acabar gastando mais por ficar meses com baixa produção de energia.


Tendo em vista que a vida útil do equipamento é longa (acima de 25 anos), o relacionamento que você terá com a empresa que fizer o seu sistema pode ser também. Logo, é muito importante avaliar o seu porte e confiabilidade – imagine fazer negócios com uma companhia que daqui a dois anos não exista mais?


O melhor caminho é sempre escolher fornecedores confiáveis e profissionais experientes, capazes de projetar o sistema com o melhor custo-benefício para sua demanda e de instalá-lo da melhor forma possível, oferecendo suporte por todo o seu tempo de vida.


Quando a energia solar residencial vale a pena?


Ter um sistema de energia solar em sua casa compensa em qualquer caso, embora seja mais indicado quanto mais alta for sua conta de luz ou a tarifa de energia que você paga.

Além da economia, a geração própria lhe protege da inflação energética, de maneira que você não fica sujeito a aumentos e reajustes tarifários – que, como vimos, são muitos.



Vale apontar ainda que a energia solar é uma fonte renovável e limpa, portanto sustentável, além de ter uma vida útil longa e exigir pouca manutenção, todos fatores que fazem deste investimento uma ótima escolha.


Considerando ainda o custo de oportunidade, este ano é o melhor para instalar um sistema fotovoltaico – a economia de até 95% na conta pode se tornar um pouco menor a partir de 2023, por conta da nova lei. Convém lembrar que a energia solar continuará valendo a pena mesmo após este período, no entanto.

Gostaria de ter um sistema de energia solar de qualidade e economizar até 95% em sua conta? Fale conosco! Será um prazer ajudá-lo e tirar todas as suas dúvidas.

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